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URGENTE : ABORTO EM RECIFE – BRASIL

Sábado, 7 de março de 2009

 

A TODOS AQUELES QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA:

 

Na semana passada, foi descoberta uma gravidez de gêmeos em uma menina de 9 anos no nordeste brasileiro. O fato ocorreu na quarta feira dia 27 de fevereiro de 2009 na pequena Alagoinha, umacidade de 14 mil habitantes no interior do Estado de Pernambuco.

A menina já estava com 4 meses de gestação. O pai dos bebês seria o padrasto, um rapaz de 23 anos que vivia com a mãe da criança. O pai biológico da menina, que atualmente vive também em Alagoinha, havia se separado da mãe havia três anos. O padrasto foi preso na própria quarta feira à noite e a população da cidade chegou a tentar linchá-lo. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em março 18, 2009 em ABORTO, SOCIEDADE

 

Elementos artísticos de Gn 1,1-2,4a

“O Verbo” – n° 241 – Edição Histórica – Especial 40 anos  Janeiro 2007

No artigo anterior, começamos a abordar os elementos histórico-artísticos do nosso texto. Vimos que tal expressão é utilizada por estabelecer uma distinção entre o elemento doutrinal e o elemento artístico, ou seja, o modo como esta doutrina é apresentada, ou a forma literária de que ela se reveste. Versamos, então, sobre os elementos históricos dessa nossa narrativa. Hoje, começaremos a trabalhar o “elemento artístico”, ou “forma literária”, ou seja, o meio utilizado para apresentar a doutrina que se almeja transmitir. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em fevereiro 25, 2009 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Elementos teológicos de Gn 1,1-2,4a

“O Verbo” – n° 240 – 2ª quinzena de Dezembro 2006

Após analisarmos Gn 1,1-2,4a, faz-se mister a apresentação de uma síntese de seus principais elementos teológicos ou doutrinais.

 

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Publicado por em janeiro 6, 2009 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Palestra sobre Iniciação aos Escritos Apócrifos – por Padre Lucas

Abaixo disponibilizamos a palestra em audio (.mp3) sobre iniciação aos escritos apócrifos ministrada por Padre Lucas. Os arquivos estão ordenados por Cds onde cada uma deles aborda assuntos sobre estes escritos.

O cd1 aborda o processo historico da formação da bíblia e o cd2 o processo de definição do canon biblico e a explicação sobre os escritos apócrifos.

Eles estão disponíveis para downloads. Basta clicar sobre o arquivo e salvar no computador. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em outubro 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, palestras

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (X)

“O Verbo” – n° 239 – 1ª quinzena de Dezembro 2006

No artigo anterior, abordamos o “sexto dia” (Gn 1,27-31), no qual se deu a criação do ser humano (homem e mulher, Deus os criou), obra prima de Deus. Os versículos que serão analisados hoje (Gn 2,1-4a) são a conclusão desse relato, unanimemente atribuído, conforme já mencionamos, à Tradição Sacerdotal. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (IX/3)

“O Verbo” – n° 238 – Especial Assembléia Diocesana de Pastoral 

2ª quinzena de Novembro 2006

 

 

 

 

Com o presente artigo, concluiremos a abordagem sobre a oitava obra da criação – o ser humano – e o sexto dia: Gn 1,27-30.

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a(IX/2)

“O Verbo” – n° 237 – Especial Mãe Rainha Schoenstatt –

1ª quinzena de Novembro 2006

 

No texto anterior, começamos abordar a “oitava obra”: o ser humano. Analisamos Gn 1,26a; foi a primeira parte deste artigo. Hoje, abordaremos Gn 1,26bc: E domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra.

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (IX)

“O Verbo” – n° 236 – 2ª quinzena de Outubro 2006

Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, como nossa semelhança, e que eles dominem sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todas as feras e todos os répteis que rastejam sobre a terra’. Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus Ele o criou, homem e mulher Ele os criou (Gn 1,26-27). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (VIII)

“O Verbo” – n° 235 – 1ª quinzena de Outubro 2006

 

 

No sexto dia, temos a criação de duas obras: os animais e o ser humano – sétima e oitava obras, respectivamente -, que correspondem à terceira obra; a separação da terra enxuta da amplidão do mar: Deus disse: ‘Que as águas que estão abaixo do céu se reúnam num só lugar e assim apareça o continente’, e assim se fez. Deus chamou ao continente ‘terra’ e à massa das águas, ‘mares’, e Deus viu que isso era bom (Gn 1,9). Esse ato criador pusera a descoberto a terra; agora, trata-se de provê-la com habitantes. Hoje, abordaremos apenas a sétima obra: a criação dos animais. No próximo artigo, trataremos da criação do ser humano: a “obra prima” de Deus. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (VII)

“O Verbo” – n° 234 – 2ª quinzena de Setembro 2006

No Quinto dia, temos a sexta obra: Deus disse: “Fervilhem as águas um fervilhar de seres vivos e que as aves voem acima da terra, sob o firmamento do céu”. E assim se fez. Deus criou as grandes serpentes do mar e todos os seres vivos que rastejam e que fervilham nas águas segundo a sua espécie, e as aves aladas segundo a sua espécie, e Deus viu que isso era bom. Deus os abençoou e disse: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a água dos mares, e que as aves se multipliquem sobre a terra”. Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia (Gn 1,20-23). Trata-se de providenciar os habitantes para o reino das águas: os pássaros para as águas superiores, e os peixes para as águas inferiores. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (VI)

“O Verbo” – n° 233 – Especial – Fórum Eleições 2006 –

1ª quinzena de Setembro 2006

No artigo anterior, concluímos a série de quatro obras criadas nos três primeiros dias (Gn 1,3-13), e que indicam a “criação dos espaços”. Santo Tomás de Aquino (séc. XIII) faz uma distinção entre essas obras – “o céu, a terra e todo seu exército”-, às quais denomina opus distinctionis, por se referir “àquilo que se acha firme”, e às seguintes, opus ornatus (Gn 1,14-31), aquilo que e se move dentro desses “espaços” (Summa Theol. I, q.70, a.1). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (V)

“O Verbo” – n° 232 – 2ª quinzena de Agosto 2006

No Terceiro dia da criação, temos duas obras: a separação das águas (“mares”) da terra enxuta (“continente”), e a criação da “vegetação”. Comecemos pela primeira: Deus disse: ‘Que as águas que estão sob o céu se reúnam num só lugar e que apareça o continente’, e assim se fez. Deus chamou ao continente ‘terra’ e à massa das águas ‘mares’, e Deus viu que isso era bom (Gn 1,9-10). A água se amontoa numa só “massa” (miqweh), como leram aqui os LXX e como se encontra no v. 10, ao invés de “lugar” (mãqôm), como se encontra no Texto Massorético (hebraico) seguido pela Vulgata (latim). De fato, o texto quer expressar a seguinte idéia: as águas não ocuparão mais toda a superfície, mas terão um lugar próprio e delimitado. Ora, “que a terra tenha já estado lá e não tenha de ser libertada faz parte da descrição do caos e, portanto, da tradição recebida” (R. de Vaux). Dessa forma o conjunto das águas marinhas é considerado uma só massa, por se relacionarem entre si. A terra enxuta emerge das águas como que uma ilha. Após a fórmula de execução, “e assim sucedeu”, os LXX trazem a descrição da execução: As águas que estão sob o céu se amontoaram em suas massas, e apareceu o enxuto.

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (IV)

“O Verbo” – n° 231 – 1ª quinzena de Agosto 2006

Deus disse: ‘Haja um firmamento no meio das águas que separe as águas das águas’, e assim se fez. Deus fez o firmamento, que separou as águas que estão abaixo do firmamento das águas que estão acima do firmamento, e Deus chamou ao firmamento ‘céu’. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia (Gn 1,6-8).

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a(III) – Primeira obra: a criação da luz

“O Verbo” – n° 230 – 2ª quinzena de Julho 2006

Após uma introdução geral à Gn 1-11, iniciamos uma análise mais específica dos elementos teológicos aí contidos. Iniciamos nossa abordagem pelo primeiro capítulo, mesmo sabendo ser mais recente em relação aos demais. Trata-se de um texto atribuído à Tradição Sacerdotal, provavelmente redigido ainda no Exílio (586 a.C.). Em Gn 1,1-2, é narrada a criação, após a qual o mundo não tem o seu aspecto definitivo, mas é aí apresentado como que uma casa de três andares: abaixo, a região das trevas; ao alto, a região das águas; e ao meio, a terra. Assim, veremos, a partir de hoje, que a ação divina se exercerá sucessivamente sobre cada uma dessas três regiões.

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (III)

“O Verbo” – n° 229 – 1ª quinzena de Julho 2006

Primeiro dia. Primeira obra: Trata-se da criação da luz. “Deus disse”, ligeiro. Vv. 3ss antropomorfismo: a ordem de Deus é expressa por uma locução. Hoje, diríamos: Deus quis que a um certo momento existisse um efeito criado. A expressão “Deus disse” é a fórmula de introdução a cada uma das oito obras. “Haja luz!” E houve luz. A luz não está de per si ligada ao sol: existem com efeito outros corpos luminosos, e ela pode ser considerada distinta dos próprios corpos, cuja criação é citada nos vv. 14-19. Assim Jó 38,12s e 19s descreve a luz como sendo armazenada em depósitos celestes, de onde é emitida no princípio do dia. Note-se como ordem e execução, brevíssimas nesta primeira obra, se correspondem perfeitamente: yehi ‘ôrl wayehi ‘ôr. A execução nesta primeira obra substitui também a fórmula de execução wayehi ken: E assim sucedeu, que voltará regularmente nas obras sucessivas.

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a (II)

“O Verbo” – n° 228 – Especial Expo Social Diocesana – 2ª quinzena de Junho 2006

Vimos, no artigo anterior, a estrutura literária desse capítulo. Hoje, iniciaremos a abordagem de sua teologia. Comecemos pela Introdução, Gn 1,1-2: No princípio criou Deus o céu e a terra. Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo, e um sopro de Deus agitava a superfície das águas. (Adotamos a tradução da “Bíblia de Jerusalém”).

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Teologia de Gn 1,1-2,4a

“O Verbo” – n° 227 – Especial Missões em Marabá

Antes de abordamos a Teologia desse capítulo, faz-se mister uma análise, ainda que superficial, de sua estrutura literária. É o que nos propomos realizar, a partir do presente artigo. Para uma compreensão mais acurada da leitura e estudo deste texto, sugerimos a utilização da Bíblia. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Como interpretar GN 1-11 (IV)

 “O Verbo” – n° 226 – 2ª quinzena de Maio 2006

Vimos, no artigo anterior, que os relatos da criação (Gn 1-2,4a e 2,4b-25) se baseiam, como não poderia deixar de ser, numa visão ainda muito primitiva do Cosmo, apoiada, apenas, na mera observação ocular e nas lendas que conheciam. Já insistimos que não pretendem descrever um acontecimento histórico no sentido moderno dessa ciência, mas oferecer uma visão de fé que explicite o sentido pleno do universo e da vida sobre a Terra, e se fundamentam na experiência da Aliança.

 

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Publicado por em setembro 1, 2008 em Biblia, Estudo Biblico, genesis

 

Como interpretar Gn 1-11 (III)

“O Verbo” – n° 225 – 1ª quinzena de Maio 2006

Os relatos de Gn 1-11 são fruto da reflexão dos sábios de Israel, ao longo de sua caminhada, com o objetivo de decifrar, à luz da fé, o sentido do universo e do ser humano sobre a Terra. O ponto de partida desses capítulos é a experiência da ação de Deus em sua própria história. A Aliança feita com Deus é o fundamento de sua visão de mundo e da existência humana. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em julho 17, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Como interpretar Gn 1-11 (II)

“O Verbo” – n° 223 – 1ª quinzena de Abril 2006

 

No artigo anterior, começamos a abordar os onze primeiros capítulos do Gênesis. Apoiados no ensino do Magistério, constatamos que neles se encontram elementos essenciais da Revelação.

 
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Publicado por em julho 17, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Como interpretar Gn 1-11 (I)

“O Verbo” – n° 222 – 2ª quinzena de Março 2006

O desenvolvimento dos estudos bíblicos, bem como o grande avanço científico do mundo moderno – embora já tivessem suscitado uma posição do Magistério, por meio das Encíclicas Spiritus Paraclitus, do Papa Bento XV, em 1920, e Divino afflante Spiritu, de Pio XII, em 1943 – levaram, em meados do século passado, o cardeal Suhard, então arcebispo de Paris, a escrever ao Papa Pio XII e à Pontifícia Comissão Bíblica, indagando sobre a correta interpretação de Gn 1-11. Ora, a referida Comissão respondeu prontamente ao cardeal, em oito questões, sobre o caráter histórico desses capítulos, as quais apresentaremos a seguir, e Pio XII aprofundou-as na célebre Encíclica Humani Generis (em 1950). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em julho 17, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

CRONOLOGIA DA HISTÓRIA BÍBLICA DO ANTIGO TESTAMENTO

Este artigo tem como finalidade mostrar resumidamente, em que contexto histórico está compreendido a formação da Bíblia. Nos artigos anteriores tratamos de alguns assuntos relacionados a escrita do Pentateuco, porém mostra-se importante  determinar-mos alguns elementos históricos relacionado a humanidade. Abaixo disponibilizo o material para download:

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Publicado por em junho 20, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Introdução geral ao livro do Gênesis (II)

“O Verbo” – n° 221 – 1ª quinzena de Março 2006

O livro do Gênesis narra a origem do mundo, do ser humano e do povo de Israel. Entretanto, trata-se de uma informação de cunho essencialmente religioso. Vimos que a história redacional do Gênesis deu-se num processo de longos anos (e mesmo, séculos!), mediante a fusão de várias tradições (J, E, P) que foram primeiramente transmitidas e celebradas oralmente de geração em geração, e, mais tarde, redigidas. Somente após o século V a.C. aproximadamente, foram compiladas em um livro. Dessa história da origem do livro do Gênesis segue-se que suas narrativas tão concretas não podem ser interpretadas como relatórios exatos dos fatos; nem tampouco na base da inspiração, pois essa não é fonte de novas informações, mas de uma compreensão, pela fé, dos dados enquanto existiam. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Introdução geral ao Livro do Gênesis (I)

“O Verbo” – n° 220 – Especial Campanha da Fraternidade – 2ª quinzena de Fevereiro 2006

O Gênesis, primeiro livro do Pentateuco e de toda a Escritura, recebeu esse nome quando da sua tradução ao idioma grego, por começar abordando as origens do mundo. No original hebraico, porém, e ainda hoje, os judeus o denominam pela primeira palavra de seu texto: “No princípio” (“Bereshit”, em hebraico). “O motivo imediato do nome, ‘Gênesis’, porém, foi a narrativa da criação com que o livro começa: a fórmula tõledõt (2,4), que resume essa narrativa, foi traduzida por ‘gênesis’, sob influxo de Gn 5,1. Pela tradução latina, a ‘Vulgata’, o nome ‘Gênesis’ tornou-se comum também no Ocidente” (Van den Born). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A mensagem do Pentateuco V

“O Verbo” – n° 219 – Edição Especial – Missão Ad Gentes – 1ª quinzena de Fevereiro 2006

A experiência e a reação de Israel ao Exílio lança preciosa luz sobre nossa situação atual no âmbito da fé e da cultura. Vimos que conflitos teológicos dele derivados tocaram profundamente a alma do povo e podem ser considerados determinantes no processo de compilação do Pentateuco. Daí que a força desses escritos se radica, antes de tudo, no fato de terem ajudado Israel a conservar a fé durante sua maior provação e confiar na promessa de Iahweh, mantendo a comunidade unida, quando tudo parecia perdido. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A mensagem do Pentateuco IV

Durante o Exílio, alguns teólogos judeus concentraram sua reflexão na ação decisiva de Deus por meio de Moisés, antes da conquista da terra. Movidos por uma certeza: Deus, que agiu no passado, ainda pode agir novamente em favor de seu povo! Se eles perderam a posse da terra, mesmo assim essa continua sendo objeto de esperança e, por isso, após o Exílio, continua-se a esperar um futuro melhor! Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A mensagem do Pentateuco III

“O Verbo” – n° 217 – 2ª quinzena de Dezembro 2005

A compilação definitiva do Pentateuco foi profundamente marcada pela experiência do Exílio. Vimos que esse fato, além de prejuízos históricos e sociais, colocou várias questões de ordem teológica. O povo se encontrava numa situação delicada: longe da Terra Santa, “lugar de Deus”, sem Templo e sem reis, apesar da promessa divina feita a Davi de uma dinastia eterna. Vimos, entretanto, que, quando tudo parecia estar perdido, alguns teólogos puderam apelar para a volta às promessas mais antigas e ao ideal mosaico ou falar de atos salvíficos totalmente novos. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A mensagem do Pentateuco II

“O Verbo” – n° 216 – Edição Especial – 40 anos do Vaticano II – 1ª quinzena de Dezembro 2005

No artigo anterior, apontamos os graves problemas trazidos pelo Exílio e que se refletem na redação final dos cinco primeiros livros da Bíblia. Problemas históricos, físicos e socioeconômicos. Entretanto, vimos que conflitos teológicos tocaram profundamente a alma do povo e podem ser considerados determinantes no processo de composição do Pentateuco. O primeiro problema foi a destruição do templo de Jerusalém, acarretando grave crise de fé: haveria outros deuses mais poderosos que Iahweh? Teria Iahweh rejeitado o Seu povo e o Seu “santo lugar” para sempre? Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A mensagem do Pentateuco

“O Verbo” – n° 215 – Edição Especial – Defesa da Vida – 2ª quinzena de Novembro 2005

A hipótese das tradições (J, E, D e P) – amalgamadas paulatinamente, até formarem o texto do Pentateuco que temos hoje em nossas Bíblias -, mesmo não sendo ainda definitiva, demonstra que “os textos, de inertes que eram, se animam aos poucos e se revelam portadores de uma tradição viva” (J. Briend). Isto equivale a afirmar que o processo de composição do Pentateuco exigiu muitos séculos e se desenvolveu em distintos contextos históricos. Diante de desafios concretos para se viver a Aliança, ao longo de sua história, alguns grupos propuseram a todo o povo de Deus uma meditação sobre o passado com o objetivo de iluminar o presente e o futuro de Israel. Ora, o povo não só acolheu tais contribuições como delas se apropriou, o que assegurou sua transmissão até os nossos dias, por meio do Pentateuco. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Síntese das tradições do Pentateuco

“O Verbo” – n° 214 –1ª quinzena de Novembro 2005

 

A questão das origens do Pentateuco interessa a todos que almejam um conhecimento mais acurado da Bíblia. Até o século XVII, as tradições judaica e cristã sempre reconheceram ser Moisés o seu único autor. Contudo, a partir do início do século XIX, a crítica literária começa a observar certos traços do Pentateuco que sugerem a existência de mais de um escritor. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Sacerdotal V: “As Leis suplementares”

“O Verbo” – n° 213 – Edição Especial – Juventude – 2ª quinzena de Outubro 2005

Ao lado do importante conjunto de leis elaborado pela Tradição Sacerdotal, que já vimos em artigos anteriores, deve-se mencionar ainda a compilação de toda uma série de leis, mais ou menos independentes de seus contextos, bem como “retoques” feitos em leis mais antigas, fortemente influenciadas por Neemias e Esdras. Todo esse material foi introduzido no Pentateuco, por ocasião de sua composição final. De fato, com essas “leis suplementares”, de inspiração sacerdotal, temos a última etapa daquilo que os judeus designam como a “Torah” (5 primeiros livros da Bíblia), e que era o texto reconhecido por judeus e samaritanos como divinamente inspirado. Entre os textos legislativos posteriores à Tradição Sacerdotal podem ser citados os seguintes, mesmo que retomem tradições antigas: “a lei dos sacrifícios” (Lv 1- 7), “a lei da pureza” (Lv 11-16) e as prescrições sobre as festas (Nm 28-29). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Sacerdotal IV: “A Lei de Santidade”

“O Verbo” – n° 212 – Edição Especial – 1ª quinzena de Outubro 2005

 

A “Lei de Santidade” (Lv 17-26) forma um conjunto que inicialmente era separado do Pentateuco. Esse conjunto reúne elementos diversos, alguns dos quais, provavelmente, remontam à época nômade, como o cap. 18, por exemplo. Outros são ainda do período pré-exílico, e outros, mais recentes. Uma primeira coleção dessas leis ter-se-ia formado em Jerusalém, pouco antes do Exílio. O profeta Ezequiel a pôde ter conhecido. Contudo, sua edição se deu somente no decurso do Exílio, antes de ser inserida no Pentateuco pelos redatores sacerdotais, que a adaptaram ao resto do material que reuniram.  Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Sacerdotal III: A Teologia de “P”

“O Verbo” – n° 211 – Edição Especial – Bens Culturais da Igreja – 2ª quinzena de Setembro 2005

A origem do material da Tradição Sacertotal (“P”) é muito variada. É possível distinguir nela elementos legislativos ou baseados em costumes do povo. Afirma-se que a compreensão da mensagem de “P” se encontra na fórmula da seguinte bênção: Deus os abençoou, dizendo-lhes: Reproduzi-vos e multiplicai-vos e povoai a terra, submetei-a e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu e sobre os animais que se movem sobre a terra (Gn 1,28). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Sacerdotal II: características principais

“O Verbo” – n° 210 –1ª quinzena de Setembro 2005

A história sacerdotal é uma grande síntese dos acontecimentos primevos de Israel, expressos mediante um estilo muito peculiar. Suas principais características são: “as narrações“, “a cronologia“, “o vocabulário“, “o estilo“, “as genealogias“, “a tradição” e “o culto e o sacerdócio“.

 

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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Sacerdotal (I)

“O Verbo” – n° 209 – Edição Especial –Catequetese – 2ª quinzena de Agosto 2005

Com a Tradição Sacerdotal, indicada pela letra “P“, do alemão Priester-kodex, “código sacerdotal”, o Pentateuco, tal como o conhecemos hoje, estará praticamente concluído. Sabemos que esse conjunto de livros se formou ao longo da caminhada do povo de Israel. É fruto, pois, de tradições orais que remontam a Moisés, mas que foram redigidas muitos anos mais tarde, em lugares diferentes e por autores (redatores) também diversos.

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Publicado por em junho 10, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Deuteronomista V: As grandes linha teológicas do Deuteronômio

“O Verbo” – n° 208 – 1ª quinzena de Agosto 2005

Por Padre Lucas

Consideramos, em artigo anterior, o Deuteronômio como o “Livro da Aliança”. Entretanto, para compreender mais acuradamente sua riqueza, é preciso examinar a origem de seus discursos e as leis que ele contém. Sabemos que sua redação se deu diante das ameaças de desagregação que tendiam a levar o povo de Deus a perder sua identidade. Os autores do Deuteronômio se esforçam por manter Israel no essencial de sua experiência religiosa: a fé em um Deus único que fez dele Seu povo, dando-lhe uma terra, uma Lei e um templo.

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Deuteronomista IV: Uma Aliança entre Deus e o povo de Israel

“O Verbo” – n° 207 – 2ª quinzena de Julho 2005

Por Padre Lucas

Em que consiste afinal a Aliança? Não se trata de um acordo bilateral entre iguais, como nos “tratados de vassalagem”, que abordamos no artigo anterior. Ora, no Deuteronômio, é evidente a distância entre as partes: Iahweh e Israel. O povo de Deus sempre teve consciência da transcendência de Iahweh. Ele sabe que é Deus quem toma a iniciativa, mas deixa Seu povo livre para decidir se aceita ou não essa escolha (Dt 30,15-20). Por que o Deuteronômio desenvolveu uma teologia da Aliança e utilizou o “formulário da Aliança”? Aceitando ser esse livro obra do Reino do Norte, encontramos duas respostas que se completam mutuamente: os últimos anos do reino do Norte mostraram que as alianças políticas só levaram ao desastre.

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Deuteronomista III: O Deuterônomio, livro da Aliança

“O Verbo” – n° 206 1ª quinzena de Julho 2005

Por Padre Lucas

O termo “Aliança” (berit, em hebraico) ocorre 27 vezes no Deuteronômio. Em numerosas passagens, o Deuteronômio designa o acontecimento do Sinai como uma “Aliança”. Contudo, em 5,2-3 acrescenta-se algo novo: “Iahweh, nosso Deus, concluiu conosco uma Aliança no Horeb. Iahweh não concluiu esta Aliança com nossos pais, mas conosco, conosco que estamos hoje aqui, todos vivos“. Note-se a expressão “conosco“, que mostra que, seja qual for o papel de Moisés, a Aliança foi feita entre Deus e o povo. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Deuteronomista II: O código deuteronômico (Dt 12-26)

“O Verbo” – n° 205 – 2ª quinzena Junho 2005

Por Padre Lucas

Vimos, anteriormente, que o livro Deuteronômio não foi elaborado de uma só vez. Ele é fruto da tradição Deuteronômica ou Deuteronomista. O livro que temos hoje pode ser dividido, segundo a Bíblia de Jerusalém, em quatro partes: discurso introdutório (1-11); código deuteronômico (12,1-26,15); discurso conclusivo (26,16-30,20); últimos atos e morte de Moisés (31-34).

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Deuteronomista

“O Verbo” – n° 204 – Edição Especial – Corpus Christi – 1ª quinzena de Junho 2005

Por Padre Lucas

O livro Deuteronômio não foi elaborado de uma só vez. Ele é fruto da tradição Deuteronômica ou Deuteronomista. Para se compreender o seu alcance e significado, é necessário, em primeiro lugar, situá-lo no seu contexto histórico. A partir do ano 628, quando o império Assírio começou a ruir, o rei Josias (640-609) iniciou uma reforma política e religiosa no reino do Sul. De fato, Josias logrou libertar-se do jugo assírio, reconquistou grande parte do território de Israel, e realizou uma reforma religiosa sobre a qual a Bíblia longamente se detém (2Rs 22-23). Ele decidiu mandar fazer restaurações no templo de Jerusalém, onde o sacerdote Helcias descobriu um livro, “o livro da Lei” (2Rs 22,3-10). Ora, ao constatar que não se tinha obedecido às palavras desse livro (2Rs 22,13), Josias decidiu mandar lê-lo diante de todo o povo (2Rs 23,2).

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Eloísta (II)

“O Verbo” – n° 203 2ª quinzena de Maio 2005

Por Padre Lucas

É assaz difícil definir os limites da tradição eloísta. Entretanto, pode-se afirmar que ela não traz nada sobre a história das origens, visto que nela não se encontra nenhum vestígio de relatos cosmogônicos. De fato, a tradição eloísta, sendo menos universalista, não se interessa, como a javista, pelos outros povos, se bem que não se deva exagerar essa diferença. Ela preocupa-se, em primeiro lugar, com Israel, e, secundariamente, pelas relações entre Israel e os povos vizinhos.

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A Tradição Eloísta (I)

“O Verbo” – n° 202 – 1ª quinzena de Maio 2005

Por Padre Lucas

Nos últimos cem anos, a história da exegese muitas vezes pôs em dúvida a existência da “tradição Eloísta”. Ora, a presença de duplicações que não pertencem nem à tradição Javista nem às outras tradições (Deuteronomista e Sacerdodal), foi o argumento utilizado para se propor sua existência, mas nem todos os pesquisadores concordam que isso signifique a existência de outra tradição. De fato, torna-se difícil estabelecer a prova decisiva de sua existência. Entretanto, não se deve insistir demais nas dificuldades, porque a leitura atenta dos textos ditos eloístas permite chegar a uma conclusão razoável. Atrás dos trechos que possuímos, delineia-se uma obra bem organizada, que transmitiu uma interpretação da tradição antiga de Israel.

 

 

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Publicado por em maio 28, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

As “tradições” literárias do Pentateuco: a “Javista”

“O Verbo” – n° 201 – Edição Histórica – Papa Bento XVI – 2ª quinzena de Abril 2005

Quanto à formação do Pentateuco, vimos que muitos exegetas modernos – críticos de J. Wellhausen – já não falam mais de “Documentos”, mas de “Tradições”. Todavia, ao longo da história, mesmo depois de sua composição literária, essas tradições receberam numerosas modificações. Assim sendo, deve-se considerar alguns dos “escritores da Bíblia” mais como autores do que meros compiladores dessas tradições. Esses autores deixaram traços de caráter complexo das tradições pré-literárias em sua obra. Por isso, alguns estudiosos falam em “escolas”, mais do que “documentos” e “escritores”; outros, como Roland de Vaux, preferem chamá-las simplesmente de “tradições”, sem afirmar sua origem oral ou literária. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre os “documentos” (a hipótese de Wellhausen é cada vez mais questionada) ou as “tradições” que deram origem ao Pentateuco, faz-se mister um aprofundamento de suas características, uma vez que a terminologia empregada por Wellhausen ainda vigora.

 

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Publicado por em abril 23, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A “nova” teoria documentária ( II )

“O Verbo” – n° 199 – 2ª quinzena de Março 2005

Já vimos que os escritos de Julius Wellhausen contribuíram sobremaneira para difundir a “nova teoria documentária”, tanto junto ao público, como junto aos estudiosos, a ponto de ser identificada com ele. Sabemos, entretanto, que tal teoria fora recebida substancialmente completa por outros exegetas que o precederam (Wette, Ilgen, Vater, Hupfeld, Graf, Künen…). Contudo, J. Wellhausen a consolidou pelo argumento e a discussão. Sua principal contribuição foi a união da teoria dos “documentos” com a da “evolução religiosa e cultual de Israel”.

 

 

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Publicado por em abril 23, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A “nova” hípotese documentária do Pentateuco

“O Verbo” – n° 198 – 1ª quinzena de Março 2005

Já vimos que, com o início da época Moderna (1700), o problema literário do Antigo Testamento se impôs a propósito do Pentateuco. A dificuldade se originou dos dados espaciais e cronológicos não conformes com os lugares e o tempo da vida de Moisés; descobriu-se que a narração não é dele, mas sobre ele. Constataram-se “duplicatas” e também várias redações de um mesmo texto da Lei; falta de unidade no desenrolar da exposição, interrupções, cortes, desigualdades e contradições dentro de um mesmo contexto. Tudo isso levou à conclusão de que muitos autores trabalharam na composição do Pentateuco. Esta conclusão foi também confirmada pela constatação de diversidades lingüísticas, léxicas e de estrutura, muito evidentes e claras, principalmente nos casos dos “dobletes”, ou seja, aqueles episódios ou narrativas com mais de uma versão.

 

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Publicado por em abril 23, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A formação do Pentateuco

“O Verbo” – n° 197 – 2ª quinzena de Fevereiro 2005

No artigo anterior, começamos abordando o Pentateuco. Vimos que, até o século XVIII, as tradições judaica e cristã sempre reconheceram ser Moisés o seu único autor. Entretanto, a partir do início do século XIX, a crítica literária começa a observar certos traços do Pentateuco que sugerem a existência de mais de um escritor. Assinalamos algumas passagens narradas em várias versões, que diferem em seus aspectos essenciais: anacronismos, mudança de estilo e de vocabulário. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 23, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

O Pentateuco

“O Verbo” – n° 196 – 1ª quinzena de Fevereiro 2005

Neste ano, iniciaremos um breve comentário aos livros da Bíblia. Começaremos pelo Pentateuco, os cinco primeiros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

A questão das origens e do desenvolvimento do Pentateuco interessa a todos que almejam um conhecimento mais acurado da Bíblia. Já em 1890, Franz Delitzsch constatava que a prioridade absoluta dos estudos bíblicos “devia recair sobre a solução da questão do Pentateuco“. Um pouco mais tarde, F. V. Winnett asseverava que “os estudos do Antigo Testamento jamais encontrarão um alicerce seguro, enquanto não se resolver o problema do Pentateuco“.

 

 

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Publicado por em abril 23, 2008 em Uncategorized

 

Recapitulando…

“O Verbo” – n° 195 – Janeiro de 2005

Antes de prosseguir em nosso estudo da Bíblia, faz-se mister uma breve síntese da caminhada realizada até agora. Começamos nosso estudo ponderando que há, basicamente, duas formas de se ler a Palavra de Deus: pode-se fazer uma leitura fundamentalista, ingênua e acrítica, atentando somente para o texto bíblico, compreendendo-o ao “pé da letra”. Pode-se, ainda, fazer uma leitura inteligente e crítica da Bíblia, considerando não somente o texto em si mesmo, mas também o contexto no qual está inserido, e onde e quando foi produzido. Por meio dela, leva-se em conta a contribuição de outras ciências (Arqueologia, Filologia, Antropologia, História etc.), que nos ajudam a compreender o texto bíblico de modo mais acurado, e objetivo. Read the rest of this entry »

 

A mãe do redentor

“O Verbo” – n° 191 – Edição Especial –Visita da Imagem –

1ª quinzena de Novembro 2004

O papel de Maria no projeto salvífico de Deus é uma questão que, ao longo dos séculos, tem dividido os cristãos e suas igrejas. Em parte, essas diferenças derivam das diversas interpretações daquilo que o Novo Testamento diz acerca da mãe de Jesus. Entretanto, já no fim do século passado, estudiosos católicos, protestantes e anglicanos chegaram a um consenso sobre a imagem que os primeiros cristãos faziam de Maria. Fruto desse estudo é o livro “Mary in the New Testament“, Fortress Press, Philadelphia, 1978. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os gêneros literários da Bíblia (VI)

“O Verbo” – n° 194 – 2ª quinzena de Dezembro 2004

No artigo anterior, vimos que, na Bíblia, certos números têm um valor convencional que ultrapassa seu valor aritmético. Apontamos o uso dos números 4, 6, 7, 10 e 12. Hoje, analisaremos outros números (2, 3, 40, 70 e 144.000), bem como as idades dos patriarcas. Com o presente artigo, concluiremos a abordagem sobre os gêneros literários na Bíblia. Contudo, por se tratar de algo assaz complexo e controvertido, voltaremos a essa questão, quando se fizer necessário. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os gêneros literários da Bíblia (V)

“O Verbo” – n° 193 – 1ª quinzena de Dezembro 2004

No estudo dos gêneros literários da Bíblia, faz-se mister abordar o valor simbólico dos números. Ora, no Oriente Antigo, o número não era só um valor aritmético, mas possuía também um sentido de fundo filosófico e religioso. Por isso, na Bíblia, os números, não raras vezes, são utilizados simbolicamente, destituídos de seu valor quantitativo: “Parece que este significado era simplesmente parte do uso comum e não parte de qualquer especulação numerológica” (J. L. Mckenzie). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os gêneros literários da Bíblia (IV)

“O Verbo” – n° 192 – 2ª quinzena de Novembro 2004

Outra forma particular de gênero literário da Bíblia é o Midraxe (ou Midrash). Designa a exegese rabínica, muito minuciosa, verso por verso e, às vezes, letra por letra, do Antigo Testamento (AT). Esse tipo de escrito pode ser visto claramente na literatura do judaísmo e, também, pode ser encontrado tanto no AT como no Novo Testamento [NT] (Van den Born). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os gêneros literários da Bíblia (III)

“O Verbo” – n° 190 – 2ª quinzena de Outubro 2004

No estudo dos Gêneros literários da Bíblia, recomenda-se, vivamente, que se levem em consideração certas formas de expressão muito comuns ao homem bíblico, como os “relatos etiológicos“, o “midrach” e o “simbolismo numérico“. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os gêneros literários da Bíblia (II)

Para uma compreensão mais acurada dos gêneros literários na Bíblia, faz-se mister considerar três elementos essenciais: conteúdo, forma e contexto vital no qual o texto foi produzido. O conteúdo é o fato ou a mensagem que o autor deseja comunicar. A forma é o recurso literário por ele utilizado – “narrativa histórica”, “poema”, “fábula”, “novela”, “legenda”, “saga” etc. -, para transmitir a mensagem, ou conteúdo. O contexto vital – ou o termo técnico Sitz im Leben, em alemão – refere-se à situação concreta que está por trás do texto: a intenção do autor considerando os destinatários, sua cultura, seu horizonte de compreensão e suas interrogações, enfim, a vida que se esconde na origem do escrito. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Os Gêneros literários da Bíblia

“O Verbo” – n° 188 – 2ª quinzena de Sembro 2004

Denomina-se “Gênero Literário” o conjunto de regras e elementos comuns a diversos textos, caracterizando e constituindo, assim, um tipo, um grupo, um conjunto. Sabemos que a mesma realidade pode ser narrada de várias maneiras. Um único fato pode ser transmitido de diferentes modos, dependendo da intenção de quem o transmite. Uma é a preocupação do jornalista, outra a de um teólogo, a de um filósofo ou a de um poeta. Assim sendo, o mesmo tema ou acontecimento ganhará, na pena de cada um deles, uma conotação ou abordagem distinta. O mesmo ocorre na Bíblia: “na Escritura as coisas divinas nos são apresentadas ao modo usual, humano” (Sto. Tomás de Aquino). A “mensagem que Deus transmite à humanidade é única, todavia, a Bíblia é uma verdadeira biblioteca, absolutamente assistemática, dos mais diversos escritos. Eles são, também quanto aos gêneros, muito diversificados” (N. Lohfink).  Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A veracidade das escrituras

“O Verbo” – n° 187 – 1ª quinzena de Setembro 2004

A Igreja professa que a Bíblia ensina com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus quis que conhecêssemos, em vista da nossa salvação (cf. Dei Verbum, 11). Contudo, não podemos nos esquecer de que Ele se serviu do ser humano e manifestou Sua Palavra em linguagem humana (S. Agostinho). Para bem compreender a mensagem divina, precisa-se investigar profundamente o que os escritores sagrados, de fato, quiseram transmitir e aprouve a Deus revelar por suas palavras. Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 18, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

Jesus Cristo, a plenitude da revelação

“O Verbo” – n° 186 – 2ª quinzena de Agosto 2004

Por Padre Lucas

No artigo anterior, assinalamos algumas características da Revelação. Vimos que ela se deu de modo lento e progressivo. Hoje, veremos que, em Jesus Cristo, ela atingiu a plenitude. Portanto, como nos ensina a Igreja, não se há de esperar nenhuma nova revelação pública antes de sua gloriosa e definitiva manifestação, “no fim dos tempos” (Verbum Dei, 165). Read the rest of this entry »

 
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Publicado por em abril 17, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

A revelação na bíblia

“O Verbo” – n° 185 – 1ª quinzena de Agosto 2004

Por Padre Lucas

Hoje iniciaremos a abordagem de outro conceito de suma importância para um estudo teológico da Bíblia: Revelação. Vocábulo, de origem latina, (revelatio, revelacionis), que significa “descobrir”, “tirar o véu”, “divulgar” “manifestar-se”, “deixar-se ver” (lembremo-nos que, na Antigüidade, os orientais andavam, geralmente, com as cabeças cobertas, principalmente, para se proteger do sol ou do sereno da noite).

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Publicado por em abril 17, 2008 em Biblia, Estudo Biblico

 

II – NOÇÕES BÁSICAS PARA UM ESTUDO CIENTÍFICO DA BÍBLIA

“O Verbo” – n° 184 – 2ª quinzena de Julho 2004

Por Padre Lucas

No artigo anterior, assinalamos as duas maneiras de se ler a Bíblia: a ingênua ou fundamentalista e a crítica ou científica. Hoje iniciaremos a abordagem das noções básicas para um estudo da Bíblia.
 

Duas maneiras de se ler a Bíblia

“O Verbo” – n° 182 – 2ª quinzena de Junho 2004

 Por Padre Lucas

 1- Duas maneiras de se ler a Bíblia A Igreja sempre venerou as Sagradas Escrituras da mesma forma que o Corpo e Sangue de Cristo (Verbum Dei, 21.). Ora, “ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Jesus” (S. Jerônimo).
 

Dei Verbum – CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
DEI VERBUM 
SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

PROÉMIO


Intenção do Concílio

1. O sagrado Concilio, ouvindo religiosamente a Palavra de Deus proclamando-a com confiança, faz suas as palavras de S. João: «anunciamo-vos a vida eterna, que estava junto do Pai e nos apareceu: anunciamo-vos o que vimos e ouvimos, para que também vós vivais em comunhão connosco, e a nossa comunhão seja com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo” (1 Jo. 1, 2-3). Por isso, segundo os Concílios Tridentino e Vaticano I, entende propor a genuína doutrina sobre a Revelação divina e a sua transmissão, para que o mundo inteiro, ouvindo, acredite na mensagem da salvação, acreditando espere, e esperando ame.

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Publicado por em março 28, 2008 em Documentos CVII